sábado, 26 de janeiro de 2008

Soberania Nacional

O Século XX, trouxe à baila questões tão diversas que as vezes não fazemos as devidas analogias e não cruzamos variáveis, e depois acontecem inúmeras situações que nos fazem pequenos, quando deveria ser um direito do cidadão, decidir determinadas matérias, que infelizmente ignoramos, ou por falta de interesse ou desconhecimento.

Recente Noticia do Jornal Expresso, anuncia que Portugal e EUA, entraram em conversações mais ou menos legais, acerca de uma ampliação do poder militar americano nas Lajes. Óbvio que a máquina de guerra americana, não me choca, tendo em conta que os "polícias do mundo" estão mais do que legitimados pela Comunidade Internacional. Contudo vejo que os EUA, 
tentam minuciosamente alargar o seu poder, sobre a Europa, e subjugar o velho continente ao seu império militar.








Estados Unidos querem treinar novos caças e testar mísseis hipersónicos nos Açores
O processo terá começado no ano passado, com uma conversa entre o então comandante na Europa da Força Aérea norte americana (USAF), William Hobbins e o Chefe de Estado Maior da Força Aérea Portuguesa (CEMFA), Luís Araújo.
Valentina Marcelino*
Expresso







Os Estados Unidos manifestaram a Portugal o interesse em alargar significativamente o âmbito de intervenção da base das Lajes. Segundo declarações do ex-comandante da USAF para a Europa, William Hobbins, a base açoriana tem um vasto espaço aéreo e muitas áreas desabitadas, o que a transforma num ponto apelativo para treinar os novos caças F22 e F 35, bem como testar os mais modernos sistemas de armamento norte americano, como os mísseis hipersónicos. Hobbins, afirmou ter conversado o CEMFA português, general Luís Araújo, sobre esta ideia no ano passado, quando ainda comandava a USAF. Passou à reserva, entretanto.

O CEMFA confirmou ao Expresso a existência desta abordagem de Hobbins, embora tenha sublinhado que "não existem quaisquer negociações oficiais".

No entanto, fonte do Governo confirmou que têm havido "contactos exploratórios" com vista à revisão do acordo das Lajes no sentido pretendido pelos norte-americanos. Porém, frisa esta fonte, até ao momento, "não foi ainda pedido nenhum parecer técnico ao ministério da Defesa".

Por outro lado, o jornal açoriano "Diário Insular" noticia na sua edição de ontem a existência de negociações já muito avançadas para transformar as Lajes num "campo de treino" do Atlântico. Apresenta mesmo as coordenadas da proposta americana de alargamento da área de acção da base, que pode incluir o espaço aéreo da ilha do Corvo, (ver mapa) e da contra-proposta portuguesa. Segundo o jornal, terá sido o Comando Operacional da Força Aérea (COFA) portuguesa a elaborar este documento técnico.

Contactado pelo Expresso, o comandante do COFA, general Alfredo Cruz, ex-comandante da zona aérea das Lajes, não quis comentar a existência destas propostas, mas confirmou que têm decorrido "conversas" com os americanos e que "foram feitos alguns trabalhos". O general sublinha, porém, que "não existe ainda qualquer documento oficial dos Estados Unidos sobre este assunto".

Por seu turno, o ministério dos Negócios Estrangeiros, responsável pela comissão bilateral de acompanhamento do acordo das Lajes, estará à margem destes contactos. Fonte do MNE garantiu ao Expresso que desconhece qualquer conversão no sentido descrito, mas não estranha que tal aconteça. "No âmbito do acordo, a Força Aérea tem autonomia para negociar com a congénere americana as formas de utilização da base", explica esta fonte oficial. Porém, acrescenta, "se isso implicar a utilização de outras áreas, como o Corvo, isso obriga a uma revisão do acordo bilateral".



sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A Língua Portuguesa



O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é um tratado internacional que tem como objetivo criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países que usam esta língua

A unificação ortográfica acarretará alterações na forma de escrita de 1,6% do vocabulário usado em Portugal e de 0,5% no Brasil.


O que muda em Portugal e nos restantes países lusófonos

Em Portugal e nos restantes países lusófonos que não o Brasil, as mudanças afectarão cerca de 2.600 palavras, ou seja, 1,6% do vocabulário total. As alterações mais significativas encontram-se na eliminação das consoantes que não são pronunciadas (ex.: ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo, seguindo-se o que o Brasil já pratica há décadas)

O que muda em todos os países
Para além disso, simplificam-se as regras do hífen, suprimem-se alguns acentos (ex.: leem, deem, para (do verbo parar), pelo (pilosidade), polo (como em Polo Norte) em vez de dêem, lêem, pára, pêlo, pólo) e, de forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras (ex.: António/Antônio, facto/fato, secção/seção).

Os acentos agudos nas paroxítonas que têm "oi" na sílaba tônica são abolidos, assim: apóio, jóia, heróico, passam a apoio, joia, heroico.


Agora as letras "k", "w" e "y" passam a ser oficialmente incorporadas ao alfabeto da língua portuguesa. Assim, o alfabeto da língua portuguesa passa a ser formado por vinte e seis letras.



Portugal é o país que mais hesita a introdução do Acordo, no entanto o Exmo. Sr. Ministro Luís Amado, deseja aprovar este acordo até ao final do ano de 2007.

Como tal, se achas que este acordo visa a "abrasileiração da língua portuguesa e se não concordas com este acordo então faz notar a tua opinião. Informa os teus colegas, amigos, familiares de que a nossa língua enfrenta uma mudança sem o nosso consentimento.

Existe uma petição online, assina-a e deixa transparecer a tua opinião.


(www.petitiononline.com/naoacord/petition.html)[/url]